De 27 de maio a 5 de junho, aconteceu em São Paulo a primeira Bienal do Lixo, projeto cultural que buscou reforçar o diálogo do homem com o meio ambiente, usando a arte como ferramenta. O tema “Meu impacto, minha responsabilidade” deixou claro a abordagem da empreitada, que propõe usar a arte a serviço da transformação positiva da sociedade e do resgate da vida sem desperdícios.
O evento gratuito aconteceu no Parque Villa Lobos, na zona oeste da capital paulista, com obras de arte feitas a partir de material de descarte, intervenções artísticas, oficinas, mostra de cinema, palestras e painéis sobre o tema. Os artistas escolhidos para apresentar obras sobre o tema foram Bordalo II, Cacau, Jota Azevedo, Carmem Seibert, Jorge Solyano, Rafael Zaca, Valter Nu, Leo Piló, Afonso Campos e Ubiratan Fernandes.
A ideia da organização era deixar claro a crença de que “a arte tem o poder de impactar, criar reflexões e transformar as pessoas”. Mas, além de todo o conteúdo artístico, a Bienal do Lixo também promoveu palestras e painéis, para falar de resíduos sólidos, potencial energético do lixo, dos profissionais do lixo (catadoras e catadores), conscientização ambiental, planejamento dos resíduos, ESG e o lixo, economia circular, logística reversa e inovação, e financiamentos climáticos e mercado de carbono.
O evento teve patrocínio da Unilever, Tetra Pak, ValGroup, Irani, Ibema, Klabin, Loga e Eco Urbis, além do apoio de dezenas de empresas e do setor público.
A Klabin participou com uma instalação interativa para estimular a reflexão sobre sustentabilidade e de painéis ao longo do evento. Além disso, apresentou o KlaCup Bio, sua solução reciclável, biodegradável e compostável para copos.
A instalação convidou o público para participar de uma “Jornada Sustentável”, oferecendo aos participantes uma experiência interativa, que incentiva a reflexão sobre a responsabilidade ambiental de cada cidadão e reforça os atributos de sustentabilidade do papel.
Além disso, a Klabin participou dos painéis “ESG – Os desafios que o lixo traz”, representada por Júlio Nogueira, Gerente Corporativo de Sustentabilidade e Meio Ambiente; e “Conexão COP27 – Os desafios em resíduos sólidos”, com a participação de Henrique Luvison, Gerente de Responsabilidade Ambiental.
“Somos a maior recicladora de papéis do Brasil e estamos sempre em busca de iniciativas e parcerias que nos auxiliem a evoluir nessa temática e a Bienal do Lixo vem ao encontro dessa necessidade. É extremamente importante ampliarmos a discussão em torno do assunto, difundindo informações relevantes e conscientizando cada vez mais pessoas sobre a importância da correta destinação de resíduos”, disse Francisco Razzolini, Diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Projetos da Klabin.
Já Luvison destacou que o desafio é chegar na meta Net Zero, até 2050, engajando fornecedores e clientes, sendo a Klabin a primeira empresa do setor com tais metas validadas pela ciência.
“Toda essa trajetória não é de agora”, ele enfatiza. “A Klabin endossa o compromisso, e criamos nossa Agenda Klabin 2030, com quatro pilares, o uso de energia, de água, resíduos e mudanças climáticas. Na nossa cabeça, são urgências globais para a sociedade. A primeira meta, ligada a mudanças climáticas, é reduzir 25% da nossa emissão por tonelada de produto até 2025; depois 49% de redução até 2035”. E assim, a Klabin pretende capturar 45 milhões de toneladas de carbono da atmosfera.
Por sua vez, a Irani apresentou uma área especial da Bienal do Lixo, com cerca de 60 metros quadrados, onde o público tinha contato com conteúdos educativos e de conscientização ambiental, por meio da realização de um jogo sobre mitos e verdades do setor de papel e embalagem, além de obras do artista plástico Léo Piló. Os visitantes ainda tinham à disposição uma máquina de interação sobre lixo e reciclagem e, após a participação, recebiam mudas de árvores e sementes de diversas plantas.
A Irani também realizou oficinas para as famílias, promovidas todos os dias do evento. O objetivo era ensinar o público a transformar papel e embalagens sustentáveis em diversos objetos, como brinquedos.
A empresa ainda participou de um dos painéis, com o tema “Economia Circular: compromissos por um mundo melhor”, representada por Salete Pereira, Coordenadora de Sustentabilidade da Irani.
Sérgio Ribas, diretor-presidente da Irani, afirmou que a participação “foi muito importante e positiva”. A empresa teve, segundo ele, “a oportunidade de apresentar o modelo de negócio, falar sobre a sustentabilidade na produção, a respeito da economia circular, mostrar detalhes das nossas florestas plantadas e como elas contribuem para a preservação do meio ambiente”.
Para o líder da Irani, com as oficinas educativas e o jogo interativo, com os materiais informativos apresentados, além da doação de mudas de árvores e sementes de plantas, a missão de fazer as pessoas repensarem suas próprias atitudes foi bem-sucedida. A empresa conseguiu transformar vidas, o que era de fato o propósito inicial da empresa ao participar do evento.