A evolução no que diz respeito as inovações vão de mudanças na superfície ou na modelagem das embalagens de papel e papelão ondulado até criar máquinas que customizam embalagens no tamanho que atenda a uma necessidade específica.
A Empapel News listou 5 tendências no setor. Confira:
1. Embalagem dispersível
Uma das soluções recentes apresentadas pelo setor é a Embalagem de Sack Kraft, para o mercado de fertilizantes e construção civil; além de um saco dispersível para a produção do cimento, tornando esse tipo de embalagem sustentável, pois há zero descarte.
Projeto-piloto traz inovação e sustentabilidade para o canteiro de obra com a primeira embalagem feita com papel 100% dispersível, o que significa que pode ser integrado ao processo no momento da preparação do concreto, agilizando a produção com o uso direto na betoneira de eixo horizontal.
Basta colocar o saco fechado na betoneira, acrescentar areia, brita, água e misturar até que a embalagem se disperse e se integre ao produto final, mantendo a qualidade do concreto. A inovação traz mais produtividade para as fábricas de artefatos de concreto e está alinhada às diretrizes de sustentabilidade da Votorantim Cimentos e Klabin.
2. Troca de conhecimento
A troca de conhecimento por meio das parcerias com universidades e o relacionamento com startups dão vida a novas ideias no setor. O contato constante de diferentes profissionais e estudiosos com propostas alinhadas com o compromisso da sustentabilidade é fundamental para criação de alternativas inovadoras para negócios futuros. Um exemplo é a criação de álcool gel a partir de nanocelulose. Uma inovação a serviço do momento.
3. Gramaturas
A busca por diminuir a gramatura das embalagens de papel – e consequentemente utilizar menos matéria-prima é uma das tendências, no contexto pós-pandêmico. Diminuir a gramatura reduz também o peso da embalagem como um todo, fazendo cair o peso líquido do produto transportado. Em alguns casos esse esforço resulta na capacidade de aumentar a vida útil do produto. É o caso do papel inovador da Klabin, o Eukaliner®, que será produzido 100% em celulose de fibra curta, no Projeto Puma II, e, entre os benefícios, há a possibilidade redução de gramatura mantendo a estrutura das embalagens.
4. Customização
Uma consequência da necessidade de customização, sobretudo no cenário pós-pandêmico, é que algumas máquinas foram criadas para produzir embalagens específicas, usadas sobretudo para entregas, via comércio eletrônico. Outros mercados, que não usavam papel para embalagem, também foram conquistados com inovações propostas pelo setor nos últimos tempos, por conta da necessidade de ajustar o tamanho da embalagem.
Com o objetivo de impulsionar os negócios de proprietários de diversos segmentos e democratizar o acesso à soluções de embalagem de qualidade para o mercado, a Smurfit kappa Brasil desenvolveu um portfólio específico com opções de personalização. O piloto do projeto foi desenvolvido em parceria com o EducaVinhos, comunidade de fomento a empreendedores e comerciantes de vinhos no País.
5. Tecnologia de ponta
Entre as soluções tecnológicas, há softwares capazes de capturar o movimento dos olhos do consumidor. Eles analisam o poder de atração das embalagens nos pontos de venda ou nas plataformas que integram bancos de dados com centenas de soluções de embalagens para e-commerce. Foram criados por desenvolvedores de diferentes países, e variam conforme a missão de compra do consumidor.
Irani desenvolveu primeira embalagem de papel com tecnologia antiviral, antibacteriana e antifúngica do Brasil. Com destaque para a capacidade de inativar o vírus SARS-CoV-2 (da Covid-19), além de outros vírus, bactérias e fungos, em 99,9% em até cinco minutos de contato, a inovação será aplicada no papel utilizado para a produção de embalagens e chapas de papelão ondulado. O papel conta com micropartículas de prata, responsáveis por oxidar a camada externa do vírus criando uma barreira de proteção antiviral, antibacteriana e antifúngica de alta durabilidade.