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Entrevista com Carlos Edson Shiguematsu, presidente-executivo do Grupo Penha

Carlos Edson Shiguematsu é o Presidente Executivo do Grupo Penha. Graduado em Engenharia Mecânica de Produção, com MBA em Administração de Empresas pela FGV, sua trajetória no Grupo Penha iniciou em 1982, onde permanece, ininterruptamente, há 39 anos.

Ao longo deste tempo, atuou nas áreas industrial, comercial e, em 2011, ascendeu à Presidência Executiva.

Com sua experiência, ele é o entrevistado da edição de julho da Empapel News.

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Há quanto tempo o Grupo Penha atua no mercado e qual sua missão?

Em fevereiro de 2021, o Grupo Penha completou 60 anos de mercado. Foram 6 décadas de transformações intensas. Soube- mos manter com excelência nosso padrão de atendimento e qualidade.

Temos uma ligação muito forte com inovação e sustentabilidade. Ter o olhar projetado para o futuro é algo que está atrelado à nossa tradição. Começou com nossos fundadores e está presente no DNA até hoje.

Muito mais do que produzir embalagens de papelão ondulado, nossa missão é projetar soluções únicas e inteligentes que possam satisfazer as expectativas dos nossos clientes.

Soluções que dialoguem com as questões ambientais do nosso planeta, apoiando e priorizando sempre composições recicladas na matéria-prima dos nossos produtos.

Quais são as expectativas da empresa para 2021?

O mercado de embalagens de papelão ondulado está aquecido. Nossa meta é acompanhar este crescimento, incrementando e modernizando nossas plantas de reciclagem, papéis e embalagens.

Há pouco mais de 2 meses, nossa planta de reciclagem, DANSPE, localizada no Nordeste, foi transferida para um novo empreendimento. Essa mudança visou garantir mais produtividade e reforçar o compromisso com a sustentabilidade do nosso produto.

Além da nova estrutura física, a planta recebeu investimentos para modernização do seu parque operacional, duplicando a capacidade produtiva da unidade.

As fábricas de papel do Paraná e Bahia também entraram no circuito e receberam investimentos para melhoria de produtividade e qualidade do papel.

Sobre as fábricas de embalagens, nossa unidade de Itapira (SP) receberá até o final deste ano um reforço na parte de conversão, através da aquisição de uma nova impressora flexográfica.

A planta de Feira de Santana (BA) também passou por um recente upgrade de maquinário, ampliando sua capacidade produtiva.

Como empresa de origem japonesa, que já tem a questão da sustentabilidade enraizada na própria cultura, quais são os projetos em relação a esse tema para o futuro?

A questão da sustentabilidade, mesmo antes do termo ter uso tão amplo, faz parte do começo da nossa empresa.

Na década de 60, marco inicial das nossas atividades, já produzíamos papel reciclado, reforçando fortemente este viés ambiental, que também está relacionado com a cultura japonesa, da boa utilização dos recursos.

Com a evolução da empresa, hoje temos duas fábricas de papel reciclado e um depósito de aparas de papelão (que é um dos maiores do norte/nordeste do Brasil). Juntas, elas reciclam mais de 200 mil toneladas de papelão por ano.

Com nossas fábricas de papelão ondulado, temos produtos totalmente recicláveis, que são importantes para a sociedade na proteção e otimização para o transporte e distribuição de bens duráveis e de consumo.

Em tempos de pandemia, eles se tornaram ainda mais demandados e necessários.

Além do produto, nossos processos são sustentáveis.

Temos o uso responsável e monitoramento de recursos naturais, como água e consumo de energia de fontes renováveis: fotovoltaica e biocombustíveis.

Somos uma das poucas empresas no Brasil a utilizar biomassa de bambu para geração de vapor às máquinas de papel.

Também realizamos a gestão responsável de resíduos, desde a geração até a destinação final ambientalmente adequada.

Desenvolvemos atividades de educação ambiental, envolvendo colaboradores, parceiros e comunidades, incluindo doação e plantio de novas árvores e conscientização ambiental.

Para o futuro, pretendemos apoiar o nosso crescimento em novos projetos sustentáveis, abrangendo toda a nossa cadeia – aparas, papéis e embalagens.

Além de continuar aperfeiçoando nossas atividades de ESG (Environment, Social & Governance), para cada vez mais estarmos com ações ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis, bem atreladas às questões e aos desafios que se impõem.

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