Em novembro de 2022, acontece a COP-27 do Egito e o país-sede quer colocar o financiamento climático como prioridade: “Queremos que esta COP passe das promessas para a implementação. E destacar quais são as políticas e as práticas que podem realmente colocar essas promessas em ação”, disse Rania Al Mashat, ministra de cooperação internacional do Egito.
Há mais na agenda: os egípcios também querem discutir como reduzir das dívidas externas o custo da descarbonização, observando que os países de primeiro mundo são os mais poluentes.
De um olhar mais apurado, a Cop-26, em 2021, foi um sucesso por fazer os países assinarem acordos e compromissos que contribuem para a redução de emissões de gases nocivos ao ambiente. Um bom exemplo é que, pela primeira vez, os países preveem a redução gradativa dos subsídios aos combustíveis fósseis e ao uso do carvão. Além disso, países se comprometeram com U$S 100 bilhões por ano até 2025 para financiar medidas que evitem o aumento da temperatura.
Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin, foi eleito pela presidência da COP, conferência do clima da ONU, como um dos seus 10 embaixadores empresariais no mundo. “A COP-26 foi um momento crucial para debatermos as mudanças climáticas e encontrarmos meios de preservarmos o futuro do planeta. Foram quase 200 países reunidos em torno de um enorme desafio que resultou em um grande acordo multilateral”, disse, em entrevista para a Empapel News de janeiro de 2022.
— clique aqui para ler a PARTE 1 da matéria —
— clique aqui para ler a PARTE 2 da matéria —
Assim como a Klabin, outras companhias vêm se aliando e reforçando a chamada economia de baixo carbono: mais de 100 presidentes de empresas já se comprometem a zerar as emissões de suas companhias nas próximas décadas.
Vale ressaltar ainda, que entre uma COP e outra, aconteceu a guerra na Ucrânia, ainda em andamento, que acelerou os processos de transição para energias limpas, graças à dependência europeia dos produtos de energias da Rússia. Com as sanções impostas pelo Ocidente aos russos, a necessidade de transição se tornou ainda mais urgente.
Ainda assim, tanto na Europa, como nos EUA e no Brasil, ainda há muitos passos a serem dados para desacelerar a degradação do planeta.