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Curso Empapel sobre Desenvolvimento de Embalagens: um passeio técnico e histórico sobre o produto

Mais um evento de sucesso promovido pela Empapel, o curso Desenvolvimento de Embalagens, Controle da Qualidade e Assistência Técnica, foi realizado presencialmente na sede da Associação. A Empapel News conferiu e traz um resumo para seus leitores.

O curso voltado para representantes comerciais, gerentes e supervisores de produção, inspetores de qualidade, operadores de máquinas e assistentes técnicos, teve como objetivo capacitar os profissionais nas técnicas de desenvolvimento de embalagens, controle da qualidade e assistência técnica; conhecer e entender a aplicação dos ensaios físicos (RCT, CMT, Coluna, Mullen, Cobb, Compressão, Porosidade, entre outros); conhecer a classificação dos defeitos das embalagens e seus respectivos NQA’s, conforme NBR 186 e NBR 5426 (Manual de Controle de Qualidade); e estruturar Controle da Qualidade para atender aos requisitos NBR ISO 9001/2015, técnica para tomada das ações corretivas e gestão de riscos.

O programa incluía itens como “Recebimento da Matéria-Prima”, sublinhando como inspecionar os registros que devem ser mantidos e o plano de controle; “Qualidade no Processo de Produção”, ressaltando a importância de um plano de controle na produção, os laudos e certificados técnicos, os defeitos relacionados ao processo de produção e suas respectivas classificações, unidades de medidas e a importância de cada ensaio físico, além de NQA’s (Nível de Qualidade Aceitável) plano de amostragem e inspeção (NBR 5426); “Assistência Técnica e Ações Corretivas”, com “Gestão de Riscos”; “Ensaios Físicos”; “Classificação de Embalagens”, segundo a FEFCO (Federação Europeia dos Fabricantes de Papelão Ondulado) e a ASSCO (Associação Europeia dos Fabricantes de Caixas de Papelão Sólido); e “Desenvolvimento de Embalagens, Compensações e Projetos”.

O curso foi ministrado pelo instrutor Agnaldo Xavier dos Santos, especialista em Gestão da qualidade e inovação de produtos e em design de embalagens, além de auditor SGQ ISO 9001/2015 e professor universitário de Gestão da Qualidade e Gestão de Empresa. Agnaldo atua há mais de 40 anos no mercado de embalagens de papelão ondulado.

Agnaldo também ofereceu aos participantes uma breve história do papelão ondulado: “as primeiras patentes para fabricação de papelão ondulado apareceram na Inglaterra em 1856”, contou. “Nos Estados Unidos, a primeira patente foi concedida para a A.L.Jones em 1871, para uma folha ondulada, sem capas, utilizada para embalar vidros de lampiões e outros objetos frágeis”.

O primeiro a utilizar uma caixa de papelão ondulado de parede simples foi um fabricante de produtos de cereais, que em 1903 conseguiu aprovação oficial de fretes para este tipo de caixa de transporte”, seguiu. “No fim da 1ª guerra Mundial (1914 a 1918), cerca de 20% das caixas fabricadas nos Estados Unidos eram de papelão ondulado e papelão sólido e 80% eram fabricadas de madeira”, contou. “Já no fim da 2ª guerra Mundial (1939 a 1945), a situação era exatamente o contrário, 80% das caixas eram de papelão ondulado e papelão sólido”. Foi um avanço significativamente rápido.

Agnaldo foi didático ao explicar que “o papelão ondulado é a estrutura em forma de placa composta por um ou dois elementos ondulados (miolos) fixados a um ou mais elementos planos (capa), por meio de adesivo aplicado no topo das ondas”. A onda é a configuração geométrica dada ao papel miolo, durante o processo de ondulação, para posterior colagem das capas e elas diferem na sua altura. É essa composição que determinará o desempenho que se espera da embalagem projetada.

Esse tipo de esforço é uma entre tantas ferramentas propostas pela Empapel para difundir o setor, aqui voltada para reforçar o conhecimento técnico de quem trabalha diretamente com embalagens. Conhecimento, afinal, nunca é demais.

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