Embalagens em papel e papel ondulado são 100% biodegradáveis e recicláveis. Por isso, constituem uma alternativa sustentável e confiável para esse fim. Mas não só por isso.
A principal matéria-prima do papel é a madeira, que é natural e renovável oriunda de florestas plantadas. Árvores absorvem CO2 da atmosfera, que são os gases que causam aquecimento global.
Até mesmo a produção de papel ondulado reciclado otimiza o uso de materiais descartados. As embalagens celulósicas recicladas constituem a fonte principal de matéria-prima para a fabricação das caixas.
No transporte, as embalagens em papelão ondulado (tanto cheias como vazias) otimizam a utilização do espaço em todos os pontos da cadeia logística e facilitam o manuseio, o que resulta na redução de custos, especialmente de combustíveis, com consequente menor emissão de CO2.
É importante ressaltar também que a coleta seletiva de todo material reciclado − e o papel é importante resíduo descartado − tem impacto social positivo, com várias cooperativas se organizando para a separação, prensagem e destino de materiais aos recicladores. Esse processo evita o acúmulo de material em aterros sanitários, permite o aproveitamento de recursos naturais e contribui para a geração de empregos e renda.
Na outra ponta, as florestas planejadas são também plantadas por produtores rurais como alternativa adicional de renda, sem impactar a produção de alimentos. É uma cadeia que se retroalimenta e traz ainda mais força à indústria de embalagens em papel.
Números da Reciclagem de Papel
No Brasil, o papelão ondulado atingiu a taxa de reciclagem de 77,3%.
Se contarmos todas as alternativas de embalagens em papel, a taxa de recuperação do papel produzido no Brasil para o mercado interno é de 87%, segundo dados da Pöyry, a partir de pesquisa da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), de 2019.
O Brasil ainda está entre os principais países recicladores de papel do mundo, com 4,2 milhões de toneladas retornando para o processo produtivo, ainda segundo os dados de 20219 da Ibá.
Atualmente, 67% das embalagens brasileiras são produzidas com fibras recicladas.
Além disso, 100% do papel produzido no Brasil vem de árvores cultivadas ou a partir de embalagens pós-consumo, com a reciclagem.
Ao todo, são 5,6 milhões de hectares conservados em Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), sempre de acordo com a Ibá.