Como o próprio termo indica, “monomaterial” significa que a embalagem é feita com um material apenas, o que simplifica a classificação na hora da reciclagem e reduz os processos, na comparação com as embalagens multi materiais.
A solução não se sobrepõe às demais já utilizadas no mercado de embalagens de papel e papelão. O importante é buscar novas soluções de embalagem que atendam às demandas de sustentabilidade dos dias atuais, em vista da economia circular.
No caso das monomateriais, há vantagens que estão sendo levadas em conta pela indústria, pensando no uso mais eficiente da matéria-prima, que levem à melhor gestão dos resíduos gerados pela embalagem.
Monomaterial e eficiência
É um raciocínio global, envolvendo toda a cadeia, da fabricação da embalagem até a reinserção do material no processo produtivo.
Os avanços são consistentes. Nas soluções monomateriais, elabora-se a eliminação de uma ou mais camadas funcionais na composição da embalagem oferecida ao mercado, suprindo as mesmas tarefas utilizando-se apenas do papel.
Ou seja, ganha-se em eficiência dentro da economia circular, sem prejuízo na qualidade da embalagem.
Esforços de pesquisa
É algo que exigiu e continua exigindo esforços de pesquisa, inovação e investimento. E a história recente nos mostra que o setor de embalagens de papel e papelão ondulado é um dos que mais se esforça nesse sentido.
Mas é um processo sem volta, já que o próprio consumidor, na ponta, tem exigido tais investimentos das empresas, tanto dos fabricantes dos produtos, como dos fabricantes de embalagens.
A maior vantagem ao achar soluções para embalagens monomateriais em papel é que o insumo é sustentável e menos agressivo ao meio ambiente. Com a facilidade que o monomaterial traz para a própria reciclagem, acaba potencializado a capacidade do papel de levar benefícios à toda a cadeia.
Nesse caso, a máxima “menos é mais” se faz bastante verdadeira.
