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Entrevista com o Embaixador José Carlos da Fonseca Junior, novo presidente-executivo da Empapel

Aprovado em primeiro lugar no concurso ao Instituto Rio Branco em 1980, José Carlos da Fonseca Junior teve formação acadêmica em Direito e Relações Internacionais. Foi Embaixador do Brasil em Yangon, Myanmar, além de Ministro Conselheiro em Nova Delhi, Índia. Também serviu duas vezes em Washington (DC), nos EUA, bem como em Ottawa, Maputo, Abu Dhabi, Santiago e Manila.

Licenciado da diplomacia, o embaixador também foi deputado federal, representando seu estado de origem, o Espírito Santo, onde atuou como Secretário da Fazenda e Secretário-Chefe da Casa Civil. Por duas vezes exerceu funções no Ministério da Fazenda, tendo sido Chefe de Gabinete do então ministro Pedro Malan. Em setembro de 2023, passa a presidir a Empapel, depois de, por mais de quatro anos, ter exercido a função de Diretor Executivo da IBÁ.

O embaixador José Carlos da Fonseca Junior é o entrevistado da Empapel News de outubro

Qual a sua perspectiva ao assumir neste momento a presidência-executiva da Empapel?

Estou entusiasmado com o desafio de liderar a Empapel. Minha longa trajetória na carreira diplomática, com funções no Brasil e no exterior, mais recentemente foi complementada por uma rica experiência no setor privado, já que, desde 2019, fui o Diretor-Executivo da Ibá (Indústria Brasileira de Árvores). Com base na sinergia de aspectos convergentes na agenda da Empapel e da Ibá, o objetivo é consolidar e fortalecer ainda mais a representação da cadeia das embalagens de papel.

Como enxerga o mercado de embalagens de papel e papelão ondulado?

As perspectivas são muito promissoras para o setor de embalagens de papel e papelão ondulado. Afinal, são bioprodutos de origem renovável, são recicláveis, biodegradáveis, além de substituírem itens de nosso dia a dia que têm origem fóssil. Assim, estamos do lado certo da equação do clima, da biodiversidade, da circularidade e da descarbonização de economia – tudo que desejam os consumidores, especialmente as novas gerações.

Como o Sr. encara o futuro do mercado de embalagens de papel e papelão ondulado?

A pandemia, apesar das dores e sofrimentos que causou, também nos mostrou como o potencial do setor era imenso e como as possibilidades de inovações e o desenvolvimento de tecnologias podem fazer a diferença. O consumidor atual cada vez mais elege a substituição de embalagens que estão no nosso cotidiano por opções mais sustentáveis. Há pesquisas de mercado que evidenciam essa tendência.

Somos referência em embalagens em papel e precisamos cada vez mais mostrar isso ao mundo. Minha chegada à presidência da Empapel visa a aumentar ainda mais a representatividade do setor, no Brasil e no exterior, e a contribuir para fazer decolar o protagonismo das embalagens de papel. As empresas associadas à entidade e nossos milhares de colaboradores apostam num futuro cada vez mais dinâmico e promissor.

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