No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong entrou para a história ao deixar grafada sua pegada no piso arenoso da Lua. Antes de chegar lá, porém, muita pesquisa e descobertas foram feitas por centenas de mentes brilhantes.
O isolamento térmico foi desenvolvido na corrida para a Lua. Uma manta especial foi criada para proteger astronautas e equipamentos de mudanças bruscas de temperatura, algo que também é utilizado até hoje em várias áreas da sociedade.
O monitoramento da saúde dos astronautas no espaço foi mais uma tecnologia desenvolvida nessa corrida e que é até hoje utilizada. Os sensores mostravam à equipe de solo como estavam pressão sanguínea, temperatura corporal, frequência cardíaca, entre outros parâmetros, dos astronautas. Tudo em tempo real.
A capacidade de inovação da NASA, para enfrentar problemas até então inéditos, deixou um legado para a humanidade. Quando há uma necessidade, não se deve duvidar da capacidade do ser humano de se adaptar, pesquisar e inovar. Cotidianamente, a humanidade se vê diante de desafios que parecem prosaicos, mas dependem de muito estudo e conhecimento para superá-los.
No caso da indústria de embalagens, por exemplo, os desafios são constantes.
A evolução em 2021 vai desde novos designs para as embalagens em papel que confiram oportunidades de mercado não exploradas em substituição ao plástico, por exemplo, ao desenvolvimento de papéis com bio barreiras, até criar máquinas que customizam embalagens no tamanho que atenda uma necessidade. Mudanças que geram economia, menos emissão de poluentes ou uso de água e com isso um produto final, alinhado com a economia circular.
Há também em andamento no Brasil estudo de garrafas produzidas de polpa moldada, a exemplo do que já foi desenvolvido na Europa e América do Norte, entre outros processos que nos levarão a ter mais embalagens em papel.
Outra frente de trabalho sempre mantida ativa é a busca por papéis mais leves, com mesma resistência para fabricação das embalagens em papel − e consequentemente utilizar menos matéria-prima.
As inovações da indústria de embalagens têm avançado constantemente. E não são passos gigantescos para a humanidade, como foi o de Neil Armstrong na Lua. São pequenos e constantes passos diários, resolvendo desafios cotidianos, para preservar um futuro mais sustentável.