No segundo dia da 15ª edição do Fórum Embalagem e Sustentabilidade, organizado pelo Instituto de Embalagens, aconteceram cinco apresentações e a Empapel mais uma vez conferiu de perto parte desse amplo diálogo sobre as novas soluções em embalagens. O evento tinha como mote “para um mundo melhor” e as empresas se debruçaram nas soluções que levam a esse ideal.
A Klabin, associada Empapel, foi uma das empresas que apresentou um painel, com o tema “A Sustentabilidade da Floresta à Embalagem”.
André Luís Bueno de Marco, Gerente de Desenvolvimento de Novos Produtos & Mercado da Klabin, representou a companhia, abordando as ações do presente e visões para o futuro: “É um orgulho estar aqui para falar da nossa história e da nossa preocupação com a sustentabilidade”.
Foi a abertura para elencar os grandiosos números da companhia, que incluem 86 quilômetros de raio médio de florestas plantadas, com velocidade de plantio de 100 árvores por minuto, que resultam em 1,15 milhão de toneladas de fibra curta e 450 mil toneladas de fibra longa. E ainda 2,7 milhões de toneladas de papel, 1,85 milhão de toneladas de papel kraftliner, 1,2 milhão de toneladas de papel cartão, 1,1 milhão de toneladas de papelão ondulado e 175 mil toneladas de sack kraft.
O tema apresentado pela Klabin deixou claro que a indústria não vive sem sustentabilidade. Especificamente para a empresa, que em suas áreas florestais do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, possibilitam a integração de 844 espécies de animais e 1.899 espécies de plantas, em 624 mil hectares. Desses, são 284 mil hectares de florestas plantadas e 265 mil hectares de matas nativas preservadas.
Uma coisa está ligada à outra. O balanço de carbono da companhia dá conta de 4,9 milhões de toneladas de CO2, sendo 7,2 milhões de toneladas emitidas e 12,1 toneladas removidas e estocadas. Isso porque, explica De Marco, 89,5% da matriz energética é proveniente de fontes renováveis, com meta de chegar a 92% em 2030.
No que diz respeito aos resíduos sólidos, De Marco contou que a Klabin reaproveita 98%, mas a meta para 2030 é que 0% de resíduos industriais sejam direcionadas para aterros. A Klabin hoje detém o título de maior recicladora do Brasil, com 480 mil toneladas por ano.
Em 2020, a empresa lançou o KODS (Objetivo Klabin para o Desenvolvimento Sustentável), alinhado à agenda 2030 da Organização das Nações Unidas. “As metas KODS fazem parte de um conjunto de compromissos de curto, médio e longo prazos que organizam e orientam os marcos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) prioritários para a empresa e aderentes ao seu plano estratégico de crescimento”, explica. Isso inclui um “futuro renovável”, economia sustentável, “prosperidade para as pessoas”, tecnologia e inovação.
De Marco deixa claro que o mercado sabe reconhecer as iniciativas. A Klabin integra pelo nono ano consecutivo a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da Bolsa de Valores de São Paulo, a mais rica da América Latina; da mesma forma que figura pelo segundo ano consecutivo no índice correlato do Dow Jones, da bolsa de Nova York. Citou também performance máxima nos programas da organização sem fins lucrativos CDP: “Estamos entre as 14 empresas globais melhor avaliadas no CDP, sendo a única da América Latina”.
Sustentabilidade é um processo completo na Klabin. Bueno cita a inovação em alguns produtos, como o Eukaliner, produzido com 100% da fibra de eucalipto, com algo entre 10% a 15% de economia nas onduladeiras; o Klacup Bio, copo “reciclável, biodegradável e compostável”; e o Ekomix, papel dispersível, integrado e dissolvido no preparo do concreto para redução de resíduos na construção civil.
“Ser sustentável está na nossa raiz”, afirma De Marco. A Klabin dá sua contribuição para o “mundo melhor” no Fórum Embalagem e Sustentabilidade contando parte de sua história.