Apesar dos inúmeros desafios impostos diariamente à sociedade, muitos avanços têm sido feitos para o desenvolvimento social, econômico e ambiental nos tempos atuais. E as embalagens de papel e papelão ondulado estão no centro dessa eficiência sustentável, por um simples motivo: são insumos menos agressivos ao meio ambiente.
Esse impacto ambiental é sensivelmente menor, com a preservação das florestas naturais e evitando o avanço cada vez mais grave das alterações climáticas. Ao todo, 5,6 milhões de hectares acabam abraçados em Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). É uma área mais ou menos do tamanho do estado da Paraíba ou de um país como a Croácia.
Mas o setor foi além. Segundo a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), cerca de 82% da matriz energética dessa indústria tem origem de fontes renováveis, como a biomassa.
Descarbonização
Olhando mais para frente, há ganhos no produto final. A embalagem em papel e papelão ondulado é durável, biodegradável, renovável e reciclável. A taxa de reciclagem do papelão ondulado é de 77,3%.
O papelão ondulado acaba sendo matéria prima para si próprio, com 66,9% sendo produzido a partir de fibras recicladas, um número que o setor se esforça para ser superado. A Ibá ainda lembra que, “se contarmos todas as alternativas de embalagens de papel, a taxa de recuperação do papel produzido no Brasil para o mercado interno é de 86,3%”. O Brasil ostenta uma posição invejável entre os maiores recicladores de papel do mundo.
Todos esses números são consequência de um constante trabalho de educação, inovação, investimento, comunicação e dedicação que fizeram, na outra ponta, agregar aliados importantes: os próprios consumidores. Segundo a Trade Tracker Survey, pesquisa realizada pela Two Sides em 2021, 57% dos consumidores preferem que produtos de e-commerce sejam entregues em embalagens de papel e papelão e 42% dos consumidores considerariam trocar de varejo se souberem que o estabelecimento não está tentando reduzir o uso de embalagens não-recicláveis.
Mesmo sabendo que os números já são expressivos, o setor segue o princípio básico de uma indústria que entende seu protagonismo na luta pelo equilíbrio ambiental.