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Paraibuna Embalagens celebra seus 60 anos em eventos emocionantes nas suas duas fábricas

“Quero que vocês continuem como empresa brasileira, com a administração profissional e o apoio familiar e que cada um cresça e seja o melhor de si. Nós temos investido em treinamento e vamos investir cada vez mais. Encontrem seu dom e procurem desenvolvê-lo ao máximo. Temos profissionais que realmente se desenvolveram muito aqui e somos muito gratos por isso”. Com essas palavras, o fundador e idealizador da Paraibuna Embalagens, Heitor Villela, abriu as comemorações pelos 60 anos da empresa em eventos que reuniram colaboradores e convidados especiais. Muito emocionado, ele agradeceu também à esposa e aos filhos. “Não é fácil para uma empresa completar 60 anos de vida, e para pessoas também não é fácil fazer 85 anos, mas é muito prazeroso”, disse.

O sonho do empreendedor Heitor Villela

A Paraibuna Embalagens é fruto do sonho do empreendedor Heitor Villela. Sua família já atuava no ramo com a F. Villela Fábrica de Papel Santa Cruz, mas por ter se destacado na faculdade, recebeu convite para trabalhar na ESSO Brasileira de Petróleo, em São Paulo.  Como o desejo de empreender falava mais forte, não perdeu a oportunidade de retornar a Juiz de Fora e iniciar o próprio negócio, mesmo contrariando a orientação familiar.

Assim, montou a pequena fábrica no bairro Olga Burnier. O começo não foi fácil. Heitor Villela lembra que nos primeiros seis meses não vendeu quase nada. Como desistir não era opção, aguentou firme, contando com a colaboração da equipe que era pequena (apenas cinco funcionários), mas bastante comprometida, dos tios e de seu pai. A primeira máquina de papel produzia 1,5 mil quilos por dia.

Durante seus 60 anos, a Paraibuna Embalagens sempre foi guiada pelos princípios da sustentabilidade. Heitor Villela se recorda que, no início, o papel reciclado era considerado produto de segunda categoria. Ele, porém, via futuro no negócio, a ponto de se dedicar e apostar na reciclagem como estratégia para a construção de uma sociedade cada vez mais consciente. Sustentado pela missão de “garantir o futuro, reciclando o presente”, ele acredita que mais importante do que comemorar 60 anos é planejar os próximos 60.

Em depoimentos emocionantes, colaboradores falam de amor e gratidão à empresa

“A humanidade vem há séculos estudando os caminhos e hábitos que levam à boa saúde e longevidade. Entende-se que é preciso ter uma dieta saudável e equilibrada, manter o corpo sempre em movimento e a mente sã, o que exige esforço e disciplina. No mundo corporativo não é diferente, pois é preciso manter o equilíbrio econômico-financeiro, estar em constante aprendizado, em harmonia com os interesses do mercado, da sociedade e dos stakeholders. Ou seja, sempre em movimento.

Por isso, atingir a longevidade no mundo dos negócios não é tarefa fácil e exige disciplina, foco e determinação. É assim com a Paraibuna Embalagens que está comemorando seu sexagésimo aniversário, trazendo consigo a marca incontestável da resiliência e da superação. São 60 anos de muitos desafios, alguns tropeços e muitas conquistas sempre no caminho do aprendizado e na busca constante da prosperidade, para si e para todos, que de alguma forma se conectam com ela.

São 60 anos de crescimento, dos quais tive a oportunidade e a honra de participar dos últimos oito, a princípio como analista de Custos e hoje como gerente de Controladoria, mas, o mais importante: sempre como um membro do time Paraibuna que veste a camisa e brilha os olhos ao falar o nome da empresa. Aqui tive a oportunidade de trabalhar naquilo que sonhava, aprender, ensinar, fazer, errar, fazer novamente, enfim, me desenvolver. Por isso, expresso minha imensa gratidão à Paraibuna e afirmo com segurança, que quem passa por aqui, se torna melhor”.

Escrito pelo colaborador da unidade de Juiz de Fora, Álvaro Augusto Ribeiro, o depoimento acima reforça os laços permanentes que a Paraibuna Embalagens cria com aqueles que se dedicam diariamente na construção de um futuro melhor e mais próspero.

Carregado de emoção, o texto comove, sobretudo, pela sinceridade que também está presente na fala de diversas outras pessoas, como Vera Trindade, que cresceu e foi criada dentro do ambiente do papel, uma vez que seu pai – Trindade – era sócio na fábrica Santa Cruz, empresa da família do fundador da Paraibuna Embalagens, Heitor Villela.

Formada em Psicologia, mas com o amor ao papel em seu DNA, ela não teve como fugir de sua raíz e vocação. Há 30 anos, se dedica à Paraibuna Embalagens, atuando na área comercial. Com uma relação muito próxima e carinhosa, Vera não esconde que tanto Heitor Villela quanto seu pai são suas maiores inspirações.

“Eu amo o que eu faço. É gratidão à fábrica, ao senhor Heitor, que é meu amigo, meu pai, meu patrão. Conheço todos os meus clientes, viajo para conhecê-los. Vou para granjas, coloco tênis e uniforme, fico confortável para testar o nosso produto. Para vender, preciso conhecer todo o processo do meu cliente. Sou uma vendedora voltada para o relacionamento. Minha história na Paraibuna é uma história de amor e profissionalismo. Por isso me dedico tanto”, confessa na maior satisfação.

O primeiro emprego de muita gente

O Coordenador de Onduladeira, Sebastião Araújo Sobrinho, que, carinhosamente, é chamado de “Sobrinho” por todos, é outro exemplo de dedicação. Já são quase 47 anos trabalhando na Paraibuna Embalagens. “Minha história começou em outubro de 1976. Foi meu primeiro emprego de carteira assinada e até hoje é o único. É um orgulho imenso fazer parte desse time e dessa história. A Paraibuna me desenvolveu e me desenvolve até hoje como profissional e pessoa”.

A analista de vendas no comercial, Márcia Helena de Oliveira Silva, também tem a Paraibuna como seu único local de trabalho. Aos 15 anos, ela cismou que queria ser colaboradora da fábrica. Com a ajuda da mãe, se inscreveu em uma vaga e no mesmo dia já foi contratada. Lá se vão 42 anos desse tempo que ela se lembra com muito carinho e emoção.

“A Paraibuna é parte da minha vida. Tudo que eu tenho hoje, eu devo à empresa, inclusive o meu esposo que conheci aqui. Não me vejo trabalhando em outro lugar. Eu venho para cá com muita satisfação. Gosto muito do que faço, de lidar com os clientes, de vender, dessa integração. A empresa passou por muitas dificuldades e grande parte de nós que estamos aqui hoje participamos disso. É muito gratificante ver os desafios que a Paraibuna superou e as conquistas que ela teve e ainda vai ter”, diz.

Oportunidade de crescimento

Os valores da Paraibuna Embalagens de respeitar a vida, estimular o aprendizado e valorizar as pessoas são praticados todos os dias através da oportunidade de crescimento para os colaboradores. Denise Peter começou como desenhista estagiária na área técnica. Passou pela produção, pelo comercial e atua agora como gerente da área de Suprimentos e Facilites.

Há 35 anos, sua história caminha junto com a da empresa. “Trabalhar na Paraibuna significa muita coisa para mim, porque minha vida inteira está aqui. Tem um lado de muita gratidão pelos aprendizados e pelas oportunidades. E tem um lado também de muita afeição, porque aprendemos a gostar do que fazemos e da empresa. Às vezes, eu paro para pensar como crescemos juntos. Em alguns momentos foi um crescimento meu e outros da empresa. Passamos por momentos difíceis aqui dentro, mas hoje estamos em fase muito melhor do que a anterior. Éramos muito marginalizados no mercado por trabalhar com reciclagem. Mas, agora, com o conceito de sustentabilidade em alta, temos um produto de ponta. Existe uma mudança cultural, por isso é muito legal você olhar para trás e ver o quanto mudamos e crescemos juntos”.

Mudando rumos de vida

A Paraibuna Embalagens também é responsável por mudar o rumo da vida da líder da Fábrica de Tintas Claudia Chemppe. Antes de começar na empresa, ela era diarista. Em 15 anos, já atuou em diferentes funções: auxiliar operacional, inspetora da qualidade, analista da qualidade, líder de controle de qualidade, consultora técnica e, agora, lidera a Fábrica de Tintas.

“A oportunidade de trabalhar na indústria fez toda diferença no meu crescimento profissional e pessoal. Foi trabalhando na Paraibuna que cursei faculdade e me formei em Administração de Empresas. Fiz pós-graduação em Processos e Qualidade e pretendo estudar mais. Na Paraibuna, conheci meu esposo, e fui mãe aos 37 anos da minha princesa Luna. Trabalhar aqui é um desafio diário, mas também inspirador, pois a empresa cresce e permite que seus funcionários cresçam junto. Aqui aprendi que, por mais experiência que adquirimos, nunca estaremos prontos e nunca saberemos de tudo, sempre temos o que aprender. Aprendi que o convívio saudável com as pessoas faz toda diferença no desempenho diário”.

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