Projetos com sustentabilidade social buscam diminuir as diferenças sociais e oferecer oportunidades para todos. Em linhas gerais é a distribuição de renda com redução de diferenças sociais e melhoria na qualidade de vida, envolvendo questões econômicas e sociais.
Um ótimo exemplo que une sustentabilidade ambiental e sustentabilidade social vem da indústria de embalagens de papel e papelão ondulado. Dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) de 2019 mostram uma receita anual de R$ 97,4 bilhões ou 1,2% do PIB nacional, com arrecadação anual de R$ 13 bilhões em tributos.
Esses números ajudam a melhorar o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) brasileiro. O IDH é uma medida comparativa para classificar países pelo grau de desenvolvimento humano e comparar a qualidade de vida, levando em consideração não só aspectos econômicos, mas também sociais.
Levando em conta que um dos objetivos da sustentabilidade social é melhorar a qualidade de vida, de modo que as gerações atuais não usem todos os recursos disponíveis das gerações futuras, importante analisar os dados do setor em relação aos recursos naturais.
A área total de árvores plantadas no Brasil alcançou 7,83 milhões de hectares em 2018. O total de área certificada aumentou para 6,3 milhões de hectares, incluindo área produtiva e de conservação. Se considerada apenas a área de árvores plantadas, o total certificado é 3,5 milhões de hectares.
Ao todo, em programas socioambientais são investidos R$ 828 milhões em todo o Brasil, por ano, dados de 2019. A renda gerada pelo setor foi da ordem de R$ 10,2 bilhões. Desse total, cerca de R$ 9,2 bilhões foram agregados ao consumo das famílias, enquanto o valor restante foi direcionado à poupança nacional, segundo dados da Ibá. Não há dúvidas de que uma sociedade sustentável está mais preparada para enfrentar crises e crescer de forma em que todos ganham.