Sem dúvida, a embalagem em papel é uma opção sustentável. Ela é biodegradável, reciclável e de fonte renovável. O aumento da busca por embalagens recicláveis, produzidas a partir de fontes renováveis, vem crescendo a cada ano.
Atualmente, 67% das embalagens em papelão ondulado brasileiras são produzidas com fibras recicladas. A taxa de reciclagem da indústria nacional de embalagens em papelão ondulado alcançou 87% no ano de 2018, segundo pesquisa da Poÿry. Outro aspecto positivo das embalagens em papelão ondulado é o social, uma vez que este mercado gera renda para catadores e recicladores.
Além disso, 100% do papel produzido no Brasil vem de árvores cultivadas ou a partir de embalagens pós-consumo, com a reciclagem. Ao todo são 5,6 milhões de hectares conservados em Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), segundo dados da Associação Brasileira de Árvores (Ibá).
Do ponto de vista econômico, o setor reduz custos com produção e ainda distribui riquezas, além de contribuir com a diminuição de detritos em aterros sanitários. Um estudo realizado pela Ibá em 2018 mostra que o Brasil está entre os principais países recicladores de papel do mundo, com 4,2 milhões de toneladas retornando para o processo produtivo.
O papelão ondulado ainda permite inúmeras aplicações. Além da questão ambiental, as embalagens em papel e papelão ondulado carregam um conceito de simplicidade e baixo custo. Elas também podem ser moldadas em diversos formatos, sendo relativamente leves e demandando pouco espaço de acomodação.