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2020: o ano do e-commerce no Brasil

Parece não haver dúvidas de que se houve vencedores neste conturbado ano de 2020, um deles foi o comércio eletrônico.

A pandemia de Covid-19, que colocou o mundo em alerta e, principalmente, trancado em casa, fez os consumidores adaptarem seus hábitos de consumo. Sem poder ir às compras, batendo perna na rua, as pessoas simplesmente acionaram seus dispositivos eletrônicos – celulares, tablets e computadores – e experimentaram a compra pela Internet.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre abril e setembro, o que engloba os segundo e terceiro trimestres do ano, 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online. Mais de 150 mil novas lojas online surgiram neste mesmo período.

O número de transações, consequentemente, aumentou bastante. O comércio online cresceu 80% e seu faturamento foi 75,5% maior na comparação com o mesmo período de 2019. O salto foi de R$ 44 bilhões para R$ 77,2 bilhões nos primeiros oito meses do ano.

Especialmente o setor varejista saiu com resultados mais robustos. É o que salvou os números do comércio em um ano que se mostrou tão desafiador.

Houve aumento de 270%, ainda segundo a ABComm, nos pedidos online para supermercados. Farmácias tiveram incrementos de 41,56%. Com as crianças em casa, sem poder ir à escola, os pais compraram pela Internet 434% a mais de brinquedos e jogos infantis.

A pandemia fez 38% dos brasileiros comprar, pela primeira vez, produtos de limpeza pela Internet, segundo site e-commerce Brasil.
O e-commerce no Brasil, antes da pandemia, representava pouco mais de 5% das vendas totais do varejo. Depois, subiu para 12%. É um aumento expressivo.

Esses dados dão uma ideia da expansão e da importância do comércio eletrônico nos tempos difíceis que a humanidade ainda vai enfrentar até que todos possam ser vacinados – o que projeções mais otimistas dão conta de acontecer em até dezoito meses.

Assim, segundo a Ebit/Nielsen, as vendas do e-commerce no Brasil em 2021 devem crescer 26%, chagando a um faturamento de R$ 110 bilhões.

E a Fecomércio-SP lembra que “é possível vender na pandemia mesmo com e-commerce ‘engatinhando'”.

O assunto é particularmente importante para a Associação Brasileira de Embalagens em Papel (Empapel) porque a venda de papelão ondulado para produção de embalagens de alimentos e bebidas, produtos farmacêuticos, higiene e limpeza, cresceu consideravelmente no período.

O comércio eletrônico exige que os produtos vendidos cheguem aos compradores embalados e a solução por papel tem se mostrado mais eficiente, além de sustentável, já que o papel é reciclável e sua produção segue rigorosos padrões de sustentabilidade.

E tem a questão da proteção ao produto. As embalagens em papelão ondulado oferecem segurança no transporte contra choques físicos, na condução até o destino final, seja a prateleira dos mercados, locais de armazenamento ou a casa dos consumidores.

Destaca-se também o baixo custo. As embalagens podem ser moldadas em diversos formatos e o produto é leve, prático e demanda pouco espaço para acomodação, uma vez que é totalmente customizada.

A entrega de produtos por esse canal de vendas, pode requerer ainda uma segunda embalagem. A primeira, do fabricante de embalagens para indústria e a segunda, através do comércio eletrônico direto para a casa do consumidor.

Dessa forma, desde julho o setor registra recordes mensais.

Em novembro de 2020 a expedição de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado teve aumento de 4,2%, em relação ao mesmo período em 2019, com um novo registro de recorde mensal.

A continuidade da pandemia no Brasil, pelo menos no primeiro semestre de 2021, indica que o quadro pode não mudar. Em meio a tantas notícias ruins, o empreendedorismo brasileiro está mostrando que consegue se adaptar e entregar ao consumidor uma ótima alternativa de consumo, com segurança, rapidez e sustentabilidade.

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